domingo, 17 de abril de 2011
cheguei a um ponto da minha vida que incrivelmente a rebeldia me dominou, pode ser difícil de acreditar, mais tudo o que não me importa, não se faz mais presente na minha vida, pessoas, coisas, sentimentos estúpidos, compaixão com quem não merece. Caminho pela rua e casualmente encontro "amigos" antigos, exatamente aqueles que quando tomam um rumo diferente na vida esquecem completamente de nós, nossa, isso hoje em dia me toca tanto, fiquei realmente sentida e me sentindo especial quando ouvi aquela frase costumeira: "-O que tens feito ? tanto tempo que não nos víamos, que saudade !" Elaboro uma resposta mentalmente desaforada, mais óbvio, ainda mantenho educação suficiente pra não usá-la. O problema é que a cada situação dessas, a ampola vai enchendo, e devo dizer, tá quase no limite, quase, quase... Minha vida agora se resume em novos princípios, novas pessoas, novos sentimentos e principalmente a um novo sensor de desnecessariedades, e o pior, ele tá que tá... Se não estiver sendo verdadeiramente simpático, acolhedor, amável, interessado, apaixonado, não perca tempo, porque eu não vou perder tempo com você, sem piedade, e você vai perceber uma facilidade incrível de desapego, e é claro, isso tudo graças a antigos relacionamentos fracassados. Por mais que nós mulheres sejamos extremamente sentimentalistas, chega uma hora que de tanto sermos pisoteadas nós é que pisoteamos.
O jogo virou, a minha hora chegou, então garoto, se não quiser se usado, se não quiser ser apenas um brinquedo temporário, é preciso bem mais que conversa fiada- Bullshit ! Agora eu me divirto, enquadro as prioridades da forma certa, faço o que quero, quando quero, com quem quero, sem que ninguém mais tenha que saber ou se meter, a vida é minha ! Eu sei que quando chegar a hora da minha morte, ninguém vai se arrepender pelas coisas que eu deixei de fazer, da vida que eu não aproveitei, da adolescência que eu não tive, dos sonhos que não realizei, dos amores que não tive e tudo o que eu teria deixado de fazer por preocupação com a opinião alheia. Foda-se a opinião alheia. Foda-se ON.
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